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Fruto de uma ação intercongregacional, a
Associação da Pastoral da Mulher foi fundada em 1982 e faz parte
das Pastorais sociais da Arquidiocese de Belo Horizonte. Além das Irmãs Oblatas, fazem
parte do grupo os seminaristas Jesuítas, Maristas, Vicentinas,
Filhas de Jesus, da Providencia de Gap, os Padres Lazaristas e
Redentoristas, profissionais leigos e voluntários.
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Irmã Roseli Consoli, integrante da equipe de
Oblatas na entidade, explica que em Belo Horizonte existem quatro
grandes focos de prostituição, mas a Pastoral restringe seu raio
de ação ao hipercentro onde se encontram os hotéis de prostituição
e Praça Rio Branco que correspondem a uma área onde se prostituem
cerca de 2.200 mulheres.
“Pelo que sabemos, Minas Gerais é o único
estado do país no qual existem hotéis de prostituição, em Belo
Horizonte são 29, cada um com 40 a 60 mulheres, mas nós temos
acesso a apenas 19 deles”, esclarece. “Após uma triagem inicial,
as mulheres passam a participar de nossa Programação Semanal de
Atividades, envolvendo atendimento com psicólogos, sessões
terapêuticas, atividades artísticas, oficinas de trabalhos
manuais, momentos de partilha, reflexão, espiritualidade e de
celebração; além de palestras sobre temas diversos, escolhidos
pelo próprio grupo.
Tudo isso, com o objetivo de resgatar a
auto-estima, desenvolver a criatividade dessas mulheres e
estimular a convivência em comunidade”, afirma Irmã Roseli. No
primeiro semestre de 2005, 113 mulheres estavam participando dos
Projetos na Pastoral. “O que propomos a elas é uma oportunidade
para que descubram dentro de si mesmas soluções alternativas à
situação de prostituição”, conclui.
Colaborou
Ângela Sanches Sanches
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